A era do pós-redes sociais

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Fartei-me do Facebook, ando farto do Twitter e do Instagram (desde que apaguei as 3 aplicações do telemóvel, acho que ganhei quase uma hora por dia – para ler, estar com os meus filhos ou simplesmente… dormir!). Ando sem pachorra para escrever aqui no Café da Manhã. Eis um par de links que ajudam a explicar porque não sou o único:

The Facebook experiment has failed. Let’s go back.

E se a nossa vida estivesse dentro dos ecrãs?

O que o Facebook sabe sobre ti.

Os segredos no armário de Neil Armstrong

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Neil Armstrong viveu 43 anos depois de se tornar no primeiro ser humano a pisar a Lua. Morreu em 2012, e só nessa altura a sua mulher descobriu um pequeno tesouro que manteve guardado ao longo dessas mais de quatro décadas: uma máquina fotográfica Hasselblad e algumas fotos tiradas na mítica viagem interplanetária. Os objectos contidos no pequeno saco que, subrepticiamente, Neil trouxe de volta para a Terra (e que se encontrava destinado a arder aquando da reentrada do módulo lunar na atmosfera terrestre) encontram-se hoje em exposição no museu da NASA.

Mais informações sobre as 12 câmaras Hasselblad utilizadas (e deixadas) na Lua pela missão Apollo XI… aqui.

Nous sommes tous Charlie


Posso não gostar das piadas brejeiras do Charlie Hebdo (ao pé deles, o Inimigo Público é o mais elegante dos pasquins), mas defendo como valor supremo a liberdade que lhes permite publicá-las. (Acima, o director do semanário francês – uma das vítimas da barbárie desta manhã – segurando uma das suas polémicas capas, aquando de um anterior atentado contra a sede do jornal, em 2011.)

Isto já foi uma cidade

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Faz lembrar imagens da Hiroshima de 1945, mas não: é a cidade de Homs, na Síria, fotografada esta semana pela objectiva de Roozbeh Kaboly, da televisão holandesa (@rzbh no Twitter, onde podem ser vistas mais fotos e acompanhado o relato da evacuação dos rebeldes que fizeram desta cidade a “capital” da revolução).

/via página da Euronews no Google+.

A pirâmide virtuosa do Kiva

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O Kiva é uma plataforma de micro-crédito que nos permite conceder pequenos empréstimos (tipicamente, na ordem dos 25-50 dólares) a empreendedores de países em desenvolvimento, que os utilizam para colmatar a sua falta de acesso ao crédito. Um empréstimo pode servir, por exemplo, para uma costureira do Ruanda comprar uma máquina de costura, para uma merceeira do Peru comprar prateleiras para a sua banca de venda no mercado ou para um agricultor palestiniano comprar sementes (a escolha é sempre nossa). Mas a grande originalidade do site é que, quando o beneficiário do empréstimo reembolsa o nosso dinheiro, o podemos voltar a emprestar a um novo empreendedor, e assim sucessivamente. No exemplo acima (a propósito do Dia da Mãe), um empréstimo original de 150 dólares financiou mais de 1300 dólares de pequenos projectos ao longo de 4 anos.

Emprestar no Kiva não custa… é só vencer a inércia e começar. Até porque a taxa de reembolsos atempados é superior a 98% (nem vos conto qual é a da banca portuguesa). E se mudarem de ideias, podem sempre interromper a corrente de empréstimos e levantar o vosso dinheiro.