Liderar a investigação mundial em áreas como a do cancro da mama, metastização ou neurociências. Fazer quimioterapia num jardim virado para o rio. Fazer investigação de ponta num edifício de arquitectura moderna e revolucionária. Dividir o tempo entre a investigação e a terapia. Assistir a um concerto num anfiteatro à beira-rio. Ter acesso à mesma biblioteca que o nosso médico. Participar em estudos preliminares de novas drogas e cocktails de quimioterapia. Tudo isto poderia passar-se em Nova Iorque, Londres ou Paris. Mas, desde 5 de Outubro, é (ou será brevemente) realidade em Lisboa: a Fundação Champalimaud escolheu o centenário da República para inaugurar o seu novo – e inovador – Centro de Investigação do Desconhecido.
A extensa entrevista do Público a Raghu Kalluri, director do recém-inaugurado Centro do Cancro da Fundação, merece ser lida.
É caso para ser perverso e perguntar: não deveriam todos os multimilionários morrer de doenças incuráveis?