Ontem a Etiópia, hoje o Mali e o Níger. O caso do Mali é duplamente preocupante, uma vez que o país cumpre os mais estritos critérios exigíveis pela comunidade internacional: um bom governo, de cariz muçulmano mas moderado, pagamento atempado do serviço da dívida externa, uma sociedade pacífica e coesa (a fonte é o insuspeito “The Economist”) – mas a ajuda continua sem chegar. A seca e as pragas de gafanhotos, conjugadas com o facto de estarmos perante o 4º país mais pobre do mundo, fizeram o resto.
As promessas do G8 em Gleneagles são para cumprir a prazo. Mas o prazo das oito mais ricas nações do mundo mede-se em milhões de vidas humanas.